quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Democracia

Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos (forma mais usual). Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.
Comentário: A democracia foi um grande ganho das sociedades que ela vivenciam, pois ameniza as diferenças sociais e dá ao cidadão a oportunidade de demonstrar suas prefências e suas opiniões. Mas é muito importante que cada pessoa saiba usa-la, pois no caso da democracia representativa deve-se estar atento a quem elegemos para nos representar e depois de elege-lo verificar se ele está realmente governando em nome da maioria.

'Ficha Limpa' é um avanço, dizem políticos locais
Leila Gapy - Redação Cruzeiro do Sul
Vista como um avanço político e histórico no país, segundo especialista e políticos da região, a chamada “Ficha Limpa” - lei que impede a candidatura de condenados criminalmente por mais de um juiz em eleições públicas - ainda deve dar o que falar. Apesar da iniciativa popular ter sido, enfim, sancionada anteontem pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a questão polêmica gira em torno de sua abrangência. Afinal, ela valerá para as eleições deste ano? E para os já condenados ou para os condenados após sua promulgação? A questão que deve ser decidida em breve pelo Judiciário já é motivo de críticas. Para o cientista político Pedro Rocha Leme, apesar do otimismo com sua sanção, a definição de sua abrangência pode decepcionar o brasileiro.
Essa é a primeira vez na história brasileira que uma lei é sancionada, sem vetos, por um presidente, e foi encabeçada pela população. Isso porque mais de 1,6 milhão de pessoas assinaram tal solicitação, que foi protocolada na Câmara dos Deputados Federais em novembro passado e só em maio, recente, votada. “Estou otimista com essa sanção, é histórica. Trata-se de um avanço, resultado de uma opinião pública. As pessoas querem essa ordem na democracia. Mas se eles (deputados) quisessem mesmo essa limpeza teriam votado muito antes, no ano passado e já estaria valendo para este ano”, opinou Rocha Leme, que é doutor em Ciências Políticas e professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas.
Para o especialista, apesar de todo “progresso político positivo” em torno dessa lei, os políticos ainda devem achar “brechas” para se livrarem. “Eu não tenho dúvidas, apesar de estar nas mãos do Judiciário. No texto cabe várias interpretações e não alcança condenados administrativos, como pelo Tribunal de Contas. Esses casos que cabem recursos ainda escaparão. O que não deveria acontecer. Ou seja, quem teve contas rejeitadas passa, se candidata e tudo bem. Somente os casos de improbidade administrativa, condenações criminais no geral e, detalhe, condenados em segunda instância é que serão atingidos”, criticou ele. E acrescentou: “Mas temos que ser otimistas. Essa lei já foi um passo grande da sociedade brasileira”.
Comentário: Somente um país democrático é capaz de conseguir se resguardar de políticos que ferem os verdadeiros ideais de uma sociedade, que são corruptos e não governam para o povo. Como a própria reportagem cita, o “Ficha Limpa” foi uma iniciativa da sociedade e mostra o quanto estamos preocupados com quem escolhemos, pois somos dependentes daquilo que estes governantes fazem na sua vida publica e como eles utilizam o direito que lhes concedemos. Por mais que nossos representantes tentem fugir das suas responsabilidades para conosco esta iniciativa de buscar candidatos com fichas limpas demonstram que estamos aprendendo a usufruir dos direitos que um país democrático nos permite.

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